Nos Holofotes da Vida!

Capítulo 1: O começo!

Nossa querida turma jovem era bem, bem rica. Os pais deles eram ótimos profissionais, e eram reconhecidos pelo o mundo todo. Tinha mansões, carrões, e mais um monte de "ões". Sabe aqueles colégios que os alunos moram no colégio, ou seja, colégio interno (acho que é isso!)? Bem, é a masma coisa nesse colégio, e era o primeiro dia.

Diretora Vanessa: Bom dia, alunos! E bem vindos, calouros!

Todos: Bom dia!!

Diretora Vanessa: Fico muito feliz que estejam aqui, e não na rua, incomodando! Realmente, fico muito feliz! Bem, agora todos podem entrar, mas educadamente!!

Todos: Tudo bem!!

Então Cascão, Cebola, Magali, Irene, Cascuda, Carmem, Denise, Do Contra, Nimbus, Quin, Marina, Xaveco, e outros entram na sua sala correspondente.

Cascão: Espero que essa tal professora de Português seja boazinha com a gente no primeiro dia!

Cascuda: Calma, amor! Eu conheço a prof Cris! Ela é muito legal!

Cascão atira os braços para cima.

Cascão: Obrigado, Senhor!!! Eu só não dou uma de "Papa" porque o chão tem micróbios!

Todos riem.

Num canto, Cebola estava sentado sem dupla. Irene se vira de costas para ficar de frente para ele.

Irene: Amor, você tá bem?

Cebola: Sim!

Irene: Aí, não precisa ser grosso!

Irene se vira para frente.

Desde que descobriu que sua mãe estava grávida do terceiro filho, Cebola era mais seco do que ameixa desidratada.

A porta se abre e Professora Cristiane entra junto com uma garota de cabelo curto e meio dentuçinha. As duas colocam os livros que traziam, em cima da mesa.

Professora Cristiane: Bom dia, gente! Eu sou a Cristiane, professora de Português! E essa é a Mônica! Pode se sentar lá atrás ao lado do Cebola, ok?

Mônica: Ok!

Mônica se senta e cumprimenta Cebola com um aceno, ele o retribui.

Pensamento do Cebola: E-eu acho que n-nunca senti na-nada igual a isso.

C O N T I N U A . . .

O que será que Cebola nunca sentiu? A Professora será boa quanto as matérias? Qual será o sexo do terceiro filho da mãe de Cebola?

Capítulo 2: As aulas seguem...

Mônica e Cebola copiavam a matéria em silêncio. Cebola se vira e encarava Mônica intensamente, mas Mônica fingia que não via e continuava copiando. Depois, de um tempo sendo encarada, Mônica se irrita, arranca uma folha do caderno, escreve e entrega para Cebola.

A folha dizia:

"Sem querer ser indelicada, mas porque você só fica me olhando, em?"

Cebola escreve, entrega a Mônica que lê:

"Não é nada de importante!"

Mônica escreve:

"Não parece!"

Pensamento do Cebola: Gosto muito das difíceis!

Cebola: Ui. Apunhalar pelas costas não vale sabia?

Mônica num gesto infantil, mostra a língua.

Blééééééééém!

Professora Cristiane: Tchau, gente!

Todos: Tchau!!

Entra outro professor. Um lindo professor.

Professor Paulo: Bom dia, alunos! Eu sou Paulo, professor de História!

Pensamento da Denise: Hum... Está mais para Apolo!

Depois da aula de História, veio a de Matemática com a Professora Elisa, então chegou o recreio.

Todos saíram da sala e caminhavam pelo corredor.

Nimbus: Já estava na hora do recreio! É melhor do Educação Física!

Carmem: Tem toda a razão! Meu lindo cérebro não foi feito para Matemática!

Cascão: Também acho! Mas, fica a dúvida: desde quando cérebro é lindo?

Todos riem. Então, de repente, Denise vem correndo como uma louca estabanada, e por pouco não atropela Mônica, se não fosse a rapidez do Cebola.

Mônica: Ufa! Obrigada, Cebola!

Cebola: Ao seu dispor!

Denise: Desculpa, linda! É que eu estava ouvindo Rude Boy da Rihanna, daí eu me lembrei de uma coisa que queria dizer a Carmem! 

Carmem: O que era?

Denise: Seu zíper tá aberto!

Carmem faz uma cara e sai correndo para o banheiro com Denise atrás.

Xaveco: Essas duas, sei não! Ainda vão matar alguém!

Com essa, todo mundo vai abaixo de tanto rir! Não literalmente, ok?

Então, todos vão para o refeitório, rindo.

C O N T I N U A . . .

O que vai acontecer no refeitório? Mônica e Cebola ficaram... mais "íntimos" a partir de agora? Irene ficará com ciúmes? Carmem conseguirá fechar o zíper?

Capítulo 3: Uma ameaça...

Todos estavam sentados na mesa.

Cascão: Alguém sabe qual será a próxima aula?

Mônica: Hum... Educação Física, com Nestor.

Cascão colocou as mãos atrás da cabeça e se espreguiçou.

Cascão: Educação Física... adoro essa matéria!

Cebola: Talvez, seja porque é a única que você passa sem recuperação?

Cascão: Cebola!! Não estraga o meu momento feliz!

Todos riem.

Irene: Mônica, posso conversar com você, em particular?

Mônica: Sim.

Pensamento do Cebola: O que a Irene pretende fazer?

Pensamento da Mônica: Ai, meu Deus! O que essa louca quer?

Irene puxa Mônica pela mão até a rua.

Irene: Ele é meu!

Mônica: Ele quem?

Irene: O Cebola!

Mônica: É o Cebola que se joga em cima de mim... Mas, tenho que admitir que você escolheu bem... Ele é lindo!

Irene: Eu sei! Mas, ultimamente, ele... Eii!! Não muda de assunto!

Mônica: Não posso fazer nada, se ele gosta de mim!

Irene: Se você continuar em cima dele, você vai se arrepender para o resto da sua vida!

Mônica: Veremos...

Então, Mônica volta para a mesa, e Irene vai embora.

Pensamento da Irene: Ela vai ver!! Vou dar uma jeitinho nesta situação, rapídinho!

C O N T I N U A . . .

O que Irene vai aprontar? Cebola e Mônica? Eis a questão!

Capítulo 4: Cascuda, não loqueia!!

Mônica se sentou ao lado da Magali, que sussurrou no ouvido dela:

Magali (sussurrando): O que a tratante falou pra você?

Mônica (sussurrando): Ela disse que era melhor pra mim, deixar o Cebola "dela", em paz! Senão, eu ia me arrenpender pelo resto da minha vida!

Magali voltou para a sua antiga posição e movimentou a mão (como se espantasse uma mosca):

Magali: Aquela vaca louca! Não liga pra ela! Cachorro que ladra, não morde!

Mônica: Magali!!

Magali: O que foi?

Mônica: Não desonre esses pobres aminais!!

As duas caem na risada.

Denise: De que estão fofocando, lindas?

Mônica: Não é nada, Denise. Eu me lembrei de uma piada e contei pra Magali!

Denise: Então, conta!

Mônica: Esqueci.

Denise: ¬¬.

Mônica faz cara de inocente.

Cascão: Cascuda, não loqueia! Manda pra longe esse espírito de direção!!!!

Cascuda: Mas, Cas, amor...

Cascão: Cascuda, amor, eu já disse!! Não é não!!

Mônica: Não fala assim com ela, Cascão! Alias, porque estão brigando?

Cascão: Ela quer fazer outro show do colégio!!

Mônica: Sério, Cascuda?

Cascuda: Sim!!! Daí, nossos pais ajudam com o que querem! Então, fazemos o show!

Cebola: O Cascão só está assim, porque na última vez que participou, cantou tão mal, mas tão mal que quase todos os vidros racharam!!

Mônica: É sério?

Cebola: É sim!!

Mônica: Deve ter sido uma comédia!!

Cebola: Foi mesmo!! E sabia...

Cascão: Ok! Já deu! Parem de se divertir as minhas custas!!

Marina: Ai, Cascão!

Do Contra: É, Cascão!

Do Contra belisca a bochecha do Cascão.

Do Contra: A gente te respeita!!

Cascão: DO CONTRA!!!

Todos riem. Então, bate o sinal e todos vam para o ginásio, ainda tirando sarro* do Cascão.

*Fazer gozação de alguém.

C O N T I N U A . . .

Será que o show vai sair da mente da Cascuda? Será que vamos ter que ouvir o Cascão cantar? Por favor, Deus me livre, desta última alternativa (Cascão: Eii!!)!!

Capítulo 5: Uma vitória no vôlei!

Todos já tinha trocado de roupa, e esperavam na quadra de vôlei. Mônica e Magali estavam sentadas nas arquibancas, conversando. Entra o treinador, e elas se levantam e vão para a quadra.

Professor Átila: Vamos!! Times mistos!! E professor, uma pinóia!! É TREINADOR!!!

Maus aí...

Todos vão para suas posições, menos Mônica, por que ela não sabia a posição.

Mônica: Prof... Quer dizer... Treinador, eu sou nova aqui! Não sei como vocês jogam vôlei!

Treinador Átila: Hum... Deixa eu ver de qual escola você veio...

Mônica vira a cara, constragida. Átila olha sua ficha e arrelaga os olhos.

Treinador Átila: Há, há, há, há!! Boa piada! Se você veio desta escola, sabe jogar muito bem! Né, ex-capitã? Vai para o time do Cebola!!

Naquele time, só havia a Mônica de menina.

Pensamento da Mônica: Maravilha!! Só eu de menina!!

Treinador Átila: Cascão... Bola ou campo?

Cascão: Bola! Quem saca?

Mônica levanta a mão.

Pensamento do Xaveco: Ai, danou-se!

Pensamento do Cascão: Garra, fé, coração!! Ensina uma ou duas coisas para elas!!!

Mônica pega a bola e vai bem pra trás. Ela vem correndo e saca a bola, fazendo um ponto de primeira.

Mônica: Yeeeesss!!!

Bem, como não sou craque em vôlei, vou pular esta parte. Os garotos ganharam o jogo, só por causa da Mônica.

Nimbus: Você joga muito, Mônica!!

Mônica: Obrigado, Nimbus!

Todos cumprimenta Mônica, menos Cebola. Depois de quase todos saírem, os meninos comemorando e as meninas choramingando. Mônica saiu quando alguém puxou seu pulso.

Continua...

Capítulo 6: Atrevida, não é?

Mônica é puxada para algo macio, suave e quente que ela não sabe o que é, por que estava de olhos fechados.

XXX: Jogou muito bem, Mônica.

Então, uma coisa tocou sua testa com delicadeza. Mônica abre os olhos e vê Cebola, arregalada.

Mônica (empurrando Cebola para longe dela): Cebola, você não tem vergonha na cara?! Vai encher o saco da Irene, sua namorada!!!!

Cebola (pegando o pulso da Mônica): Com ela não tem graça!!

Cebola puxa Mônica, e a beija na boca. Ela ia dar um tapa nele, mas o professor interrompeu.

Professor Átila: Vamos, garotos!! Estou com outra turma descendo e... Hã, estou interrompendo alguma coisa?

Mônica (chorando): Não, professor. Já estamos subindo!

Cebola: É. Vamos, Mônica.

Cebola e Mônica sobe as escadas para sair do ginásio e passam pelo professor sem falar nada. Já estavam  nos corredores, até Cebola quebrar o silêncio:

Cebola: Desculpa, tá?

Mônica: Desculpado.

Cebola: É que eu... eu...

Mônica: Você o que?

Cebola: Eu gosto...

Diretora Vanessa: Será que os senhores poderiam comparecer na minha sala?

Os dois: Sim.

Eles seguem a diretora Vanessa apreensivos. Eles entram na sala em silêncio e se sentam. A diretora se senta, e se vira para olhar a bela paisagem, ficando assim, de costas para eles.

Diretora Vanessa: Sabe vocês são os meus melhores alunos.

Mônica: Mas, já no primeiro dia?!

A diretora se vira para eles.

Diretora Vanessa: Claro, querida. Seu desempenho no seu antigo colégio foi espetacular! Ter você aqui, é um orgulho! Seus pais acharam o colégio muito exigente para você fazer suas antigas travessuras!

A diretora belisca a bochecha da Mônica.

Mônica: Admito que fui mesmo uma moleca. Eu cresci.

Diretora Vanessa: Acho bom.

Mônica: Mas sempre podesse ter recaídas!

Então, Mônica sai da sala sem permissão e deixa Cebola sozinho.
Diretora Vanessa: Continua a mesma atrevida. Pode ir, Cebola. Tente segura-lá.

Cebola: Hum... Ok.